6 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Com liminar na Justiça, Sinturb barra paralisação geral dos rodoviários na sexta

Justiça do Trabalho determina manutenção de 70% dos ônibus durante greve convocada contra a reforma da Previdência

Sinturb conseguiu em liminar manter 70% da frota em circulação durante a paralisação desta sexta (14)

Nesta semana, ficou decidido após votação que 100% dos rodoviários participariam da paralisação nacional, contra a reforma da Previdência. Portanto, e todos os ônibus coletivos de Maceió ficariam na garagem. Entretanto, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb), conseguiu manter 70% da frota em circulação para esta sexta (14).

O Tribunal Regional do Trabalho acatou pedido, uma ação cautelar com tutela provisória de urgência, após o anúncio da categoria de paralisar as atividades já a partir das 0h. Se descumprida, o Sinturb propôs o desconto de dois dias trabalhados, o não pagamento do repouso semanal e veda qualquer possibilidade de catracas liberadas, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de paralisação ao Sinttro.

“A paralisação, se vier a ocorrer, acarretará danos à população que não poderá contar com a atividade essencial de transporte público coletivo, assim como trará prejuízos a categoria econômica irreparáveis, que não poderão ser ressarcidos, vez que ficará inviabilizada a prestação dos serviços à sociedade”. Desembargadora Anne Inojosa, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL).

Confira a nota do Sinturb:

Pela grande importância de manter o serviço de transporte funcionando na cidade de Maceió nesta sexta-feira (14), o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros – Sinturb, conseguiu uma liminar de urgência para manter 70% da frota dos ônibus em circulação.

A tutela provisória de urgência foi protocolada no Tribunal Regional do Trabalho, e resultou em decisão liminar favorável.

O sinturb acionou a justiça e solicitou uma determinação para que os rodoviários não paralisem as atividades, com garantia de frota em 70%, desconto de dois dias trabalhados, o não pagamento do repouso semanal, além também de vedar qualquer possibilidade de catracas liberadas, sob pena de multa de 100 mil reais por dia de paralisação para o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário – Sinttro.

As empresas reforçam que uma possível paralisação traz prejuízos não só para a população, mas também para a sobrevivência do setor. Outro fator é a ausência do reajuste tarifário, uma greve nesse momento agravaria ainda mais a economia das empresas.

Bancos de Maceió vão aderir à paralisação nacional de sexta-feira

Paralisação de sexta-feira

As centrais sindicais farão uma greve geral na próxima sexta-feira (14), prevendo a paralisação de serviços de transporte público em grandes cidades. A ação tem como principal alvo a proposta de reforma da Previdência em tramitação na Câmara dos Deputados.

Outros temas também entraram na pauta, em especial o corte de recursos para a educação, que foi principal mote de protestos nos dias 15 e 30 de maio, e contra o próprio governo Bolsonaro e os altos índices de desemprego que persistem nos primeiros meses de seu mandato.

A paralisação tem a adesão de centrais como Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Maceió

Na capital Alagoana,  algumas categorias vão aderir à paralisação e os serviços ficarão suspensos, com um ato marcado para sexta-feira, às 15h, na Praça Centenário, em direção à Praça dos Martírios. São 4.500 trabalhadores que pretendem se reunir, a partir das 14 horas, contra a reforma da Previdência.

Como combinado em votação no sindicato, 650 ônibus urbanos e intermunicipais, que fazem as linhas entre Rio Largo e Maceió, não sairiam das garagens. A paralisação programada era de 100%, mas com a liminar, ao menos 70% dos veículos precisam estar nas rudas.

Os bancários de Alagoas també, decidiram em assembleia, aderir à Greve Geral. A categoria destaca que estará interrompendo as atividades “por uma previdência pública e solidária, em defesa dos bancos públicos e contra a política de desmonte, fatiamento, enfraquecimento e privatização das empresas públicas, particularmente o BB, a Caixa e o BNB”.