As centrais sindicais farão uma greve geral na próxima sexta-feira (14), prevendo a paralisação de serviços de transporte público em grandes cidades. A ação tem como principal alvo a proposta de reforma da Previdência em tramitação na Câmara dos Deputados.
Outros temas também entraram na pauta, em especial o corte de recursos para a educação, que foi principal mote de protestos nos dias 15 e 30 de maio, e contra o próprio governo Bolsonaro e os altos índices de desemprego que persistem nos primeiros meses de seu mandato.
A paralisação tem a adesão de centrais como Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Maceió
Na capital Alagoana, algumas categorias vão aderir à paralisação e os serviços ficarão suspensos, com um ato marcado para sexta-feira, às 15h, na Praça Centenário, em direção à Praça dos Martírios. São 4.500 trabalhadores que pretendem se reunir, a partir das 14 horas, contra a reforma da Previdência.
Como combinado em votação no sindicato, 650 ônibus urbanos e intermunicipais, que fazem as linhas entre Rio Largo e Maceió, não sairão das garagens. A paralisação será de 100%
Os bancários de Alagoas també, decidiram em assembleia, aderir à Greve Geral. A categoria destaca que estará interrompendo as atividades “por uma previdência pública e solidária, em defesa dos bancos públicos e contra a política de desmonte, fatiamento, enfraquecimento e privatização das empresas públicas, particularmente o BB, a Caixa e o BNB”.
Não há confirmação que a CBTU vai aderir à Greve, mas que vai haver uma redução no número de viagens.