4 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Covid: Vacinação no Brasil vai começar com profissionais de saúde, maiores de 75 anos e indígenas

Plano do Ministério da Saúde prevê quatro fases de imunização com início previsto para março

O Ministério da Saúde determinou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos e a população indígena. Quem tem mais de 60 anos entrará na primeira etapa desde que viva em asilos ou instituições psiquiátricas.

A data de início da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ele ocorra entre março e junho. Com isso, na primeira de quatro etapas de imunização traçadas pelo Ministério da Saúde, serão vacinados cerca de 13 milhões de brasileiros, ou em torno de 6% da população.

A delimitação do grupo prioritário consta de uma proposta preliminar. O plano inicial foi divulgado nesta terça-feira (1º) pela pasta, por meio de nota.

Pelos protocolos de combate à pandemia do novo coronavírus, são considerados grupo de risco pessoas com mais de 60 anos (definição de idoso, segundo a Organização Mundial da Saúde) e aquelas com comorbidades como diabetes, obesidade e doenças renais.

A quantidade leva em conta a imunização por meio de duas doses, como previsto nos acordos já garantidos pelo governo brasileiro para obter a vacina: pela parceria Fiocruz, Universidade de Oxford e Astrazeneca e por meio da aliança Covax Facility, um pool para acelerar o desenvolvimento e distribuição das primeiras vacinas comprovadamente eficazes (há nove candidatas a vacina listadas na aliança).

Quatro etapas

O ministério prevê, por ora, quatro fases da vacinação da população. Essas quatro etapas a campanha de vacinação vão atingir 109,5 milhões de pessoas, nas estimativas do ministério, ou 51,4% da população do país.

O planejamento do Ministério da Saúde prevê, eu uma segunda fase, vacinar quem tenha de 60 a 74 anos. Nessa etapa estão as pessoas mais vulneráveis aos efeitos mais severos da doença.

A etapa seguinte, a terceira, prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença. Nessa etapa não é possível dimensionar, com base nas estatísticas oficiais de demografia, quantas pessoas podem ser beneficiadas.

A quarta e última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.