19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

CPMI do golpe quebra sigilo telefônico e bancário de Mauro Cid e 20 investigados

Mauro Cid, o ajudante de ordens de Bolsonaro, ficou em silêncio para não comprometer o ex-presidente e parceiros

Mauro Cid: o silêncio da cumplicidade

O Coronel do Exército, Mauro Cid, que depôs nesta terça-feira, 11, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, teve quebrado os sigilos telefônico, telemático e bancário.

Mauro Cid, para não incriminar os parceiros, ficou em silêncio. A CPMI, então,  determinou a quebra e sigilo dele e de 20 investigados que com ele se relacionavam.

A lista inclui nomes que já compareceram à CPMI para prestar depoimentos como o terrorista George Washington, o coronel de Polícia Militar (PM) Jorge Eduardo Naime, o coronel de Exército Jean Lawand, o tenente-coronel Mauro Cid e do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.

Os requerimentos para a quebra de sigilo foram aprovados e também preveem o acesso dos parlamentares à informações sigilosas de empresas suspeitas de terem financiado os atos golpistas de 8 de janeiro, como a Combat Armor e a Petroleos Miramar Combustíveis.

Até mesmo uma empresa de material de construção e venda de madeira, a Cedro do Líbano, passou a ser investigada pelo grupo.