Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira de Maceió, que nos perdoe nesta terça-feira, 27, quando todos aqui no litoral reverenciam a sua memória de santa, mas esse time do CRB é a puta desqualificada de Lucífer.
Eu nunca vi gostar de apanhar tanto dentro de casa. E hoje, logo hoje, dia da nossa padroeira, leva de 3 a 0 do Bragantino em pleno Trapichão.
Puta que o pariu. Assim não há regatiano que aguente.
Logo cedo perguntei a minha filha Alice se ela iria para o jogo. Estava eu querendo ir junto. Ela é sócia torcedora do galo, mas depois de tantas derrotas dentro de casa ficou meio ressabiada. Disse logo que não iria. Arranjou um churrasco com os amigos e se mandou. Fez muito bem.
Fui ver o jogo na Confraria do Rei. Vi um Bragantino sobrando. E um CRB insignificante, sem saber o que estava fazendo dentro de campo. Saí de lá quando terminou o primeiro tempo e o galo perdia por 1 a 0. Resolvi não ver mais nada. Em casa, fui pra cozinha. Fiquei a ouvir o narrador gritar mais dois gols do visitante.
Concentrei-me no Pollo a la Catalunha, que tratava no fogão. Muito melhor que o jogo medíocre do CRB que tem rotineiramente envergonhado e entristecido a sua torcida dentro de casa. Perca todas lá fora. Mas dentro de casa não há desculpa. É covardia, é descaso, é uma pouca vergonha.
Não sei que estratégia é essa do técnico Marcelo Chamusca que nada dar certo por aqui. Ele que fale claro para os regatianos, sem bla bla blá.
A questão é a seguinte: o torcedor quer saber do técnico, dos jogadores e, principalmente da diretoria, que porra é essa que o time só chateia o seu torcedor dentro Rei Pelé?
Ou falam a verdade para os torcedores ou peçam pra ir ali e não voltem mais. Se o clube tem uma diretoria comprometida com o torcedor tem por obrigação que cobrar responsabilidades.
O CRB é um clube honrado. Tem uma história gloriosa dentro das Alagoas. Não pode, portanto, ser palco de aventureiros que não respeitam as cores nem o manto regatiano.
Chega de palhaçada!
O CRB e sua torcida merecem respeito. Nunca essa humilhação!