Pelo andar da carruagem planaltina, o que se percebe é que ninguém precisa implodir coisa alguma e muito menos o presidente da República, Jair Bolsonaro.
O delegado Waldir, deputado federal do PSL de Goiás, cujo cargo de líder do partido na Câmara quase foi tomado por Eduardo Bolsonaro, com o apoio explícito do pai, foi quem ameaçou a implosão do presidente, a quem chamou de “vagabundo”, várias vezes em reunião do partido.
Agora, nesta sexta-feira, 18, nas páginas de O Globo, a deputada federal Joice Hasselmann, que foi destituída da liderança do governo no Congresso, acusou o presidente de fazer da traição um “modus operandi” do governo.
Eu sabia que cedo ou tarde eu seria traída, porque é o modus operandi. Todos que trabalharam muito, tiveram uma confiança dedicada ao próprio presidente em algum momento passaram por isso. Veja o caso de Gustavo Bebianno, depois o Santos Cruz, amigo de quarenta e tantos anos”.
Joice declarou que já havia deixado claro, antes, que não seria ela a primeira trair dentro do governo.
Portanto, num ambiente assim ninguém precisa acionar mecanismo de implosão.
Ou seja, a implosão será automática.