Relatório do acervo destruído e das depredações nas sedes dos Três Poderes da República, durante os ataques golpistas de 8 de janeiro, revela que os prejuízos superam R$ 20 milhões.
O levantamento dos prejuízos foi feito conjuntamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Congresso Nacional.
Segundo as informações o Supremo Tribunal teve o maior prejuízo, com um valor de R$ 11,4 milhões até agora entre dinheiro já desembolsado e estimado.
Em seguida, vêm o Congresso, com R$ 4,9 milhões -R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado–, e o Planalto, com R$ 4,3 milhões.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o valor total das perdas causadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda deve crescer, já que há custos que, seis meses após o ocorrido, ainda não foram estimados.
Esse é o caso, por exemplo, do relógio francês do século 18 entregue pela corte francesa como um presente a dom João 6º e que foi arremessado por duas vezes no chão no dia dos ataques.
Quem vai pagar a conta da raridade histórica?
O relógio destruído pelos bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto é considerado uma raridade histórica. Isso por que há somente duas unidades do relógio produzido pelo artista Balthazar Martinot –o segundo está no Palácio de Versalhes, na França.
Com as investigações que estão seno realizadas pela Polícia Federal, a pedido do STF, os bolsonaristas golpistas processados vão ser condenados também a pagar a conta dos prejuízos causados.