Ou deu a louca no mundo, ou o ódio, a idiotice e a mentira passaram a ser sintomas mais que arraigados na sociedade, a contaminar tudo feito um vírus mortal.
O fato de uma criança de 11 anos ter surtado na casa dos avós, e, depois, tocado fogo no apartamento com o casal dentro pode não ter nada a ver com a loucura ou o ódio. Mas é um sintoma de que a criança precisa e muito de ajuda, antes que chegue aos estágios seguintes.
O que contrariou o pré-adolescente? A proibição do uso de um aparelho celular. O caso aconteceu no sábado passado, em uma cidade de Minas Gerais.
O domínio que esse equipamento passou a ter sobre as vidas das pessoas está fora de controle. É do bebê de iphone nas mãos, viciado em jogos, até a tia ou vó do zap, disparando fakes news por todos os grupos e lados, como se estivessem propagando a verdade absoluta e ainda crente que tem o aval do todo poderoso do universo.
No caso do bebê, o baile de aparelho nas mãos evolui para o deleite dos pais, que já não orientam, nem estabelecem limites.
Mas é preciso ter limites e para todos. Quando isso não acontece tem-se a guerra. Seja pela sede incontida de poder de uns sobre outros, de ricos contra pobres, de homens sobre mulheres, ou mesmo pelo fundamentalismo religioso e nocivo que agora se vê na guerra de Israel contra o Hamas e a Palestina, terra sitiada, historicamente, pelo poderio bélico e destruidor dos sionistas.
O pior de tudo é que os sinais de um tempo mais sereno e harmônico vão ficando para trás.
Aliás, o Brasil e suas castas políticas expõem esses sinais, diante das falas e posturas retrógradas, violentas, desrespeitosas, preconceituosas e fundamentadas na idiotia explícita.
Esse salve-se quem puder ainda vai levar muitos a pularem do quarto andar, enquanto tios e tias do zap estão no celular.
Enfim, como disse Rita Lee, “essas pessoas da sala de jantar…