8 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
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Diante da arrogância é hora de tragar a dor e engolir a gozação dos azulinos

Antes da soberba teve incompetência, prepotência e arrogância

É da vida perder e ganhar. Está na regra do jogo. E quando se trata de futebol mais ainda. E por ser da vida tudo cabe discussão. Como ganhou? Como perdeu?

A massa regatiana que lotou o velho Trapichão na tarde ontem está inconformada com o resultado final do campeonato alagoano e tem razões de sobra para isso. O galo seria tetracampeão se não tivesse sido humilhado pelo arquirrival, Centro Sportivo Alagoano (CSA) no final.

Depois da derrota, muito se falou sobre “soberba” alvirrubra quando partiu para gozar o adversário antes do tempo. A gozação também faz parte da resenha do torcedor. E hoje os regatianos nos grupos de WhatsApp admitem abertamente “a soberba”.

A verdade, contudo, é que “a soberba” não joga. Pode até simbolizar indevidamente a supremacia, mas não joga. E pelos jogos que fez ao longo da competição, o CRB jamais demonstrou em campo, qualitativamente, ser superior ao seu adversário. Ganhou jogos, fez o maior número de pontos na fase de classificação, mas jogando contra o CSA nunca demonstrou ser melhor. Ganhou o primeiro jogo por uma falha individual de um atleta adversário e foi só. Nos dois últimos clássicos se apresentou como um time acovardado no gramado.

Fato é que o futebol de “resultados” do CRB não o levou a lugar nenhum. Pelo contrário. E mais ainda: durante a competição, em nenhum momento, o galo glorioso se mostrou organizado nas quatro linhas.

Em suas apresentações não se viu padrão de jogo, jogadas criativas, absolutamente nada. O que se viu foi um bando de jogadores, com raríssimas exceções, sem alma, nem compromisso com a camisa alvirrubra, esbanjando incompetência com a bola nos pés.

Debito tudo isso na conta de sua excelência o técnico Mazola Júnior. No decorrer do campeonato, a cada entrevista que dava se mostrava, prepotente e arrogante, com a devida conivência, inclusive, dos colegas da imprensa.

Bem. Agora não há mais tempo para chorar as pitangas, pois o estrago já foi feito. Daqui para frente, o galo que se cuide e a diretoria que abra o olho nas competições vindouras.

Já para nós regatianos é hora de tragar a dor e engolir a gozação dos azulinos.

Resta saber: Com soberba ou sem soberba?