Por Dyego Barros
O domingo foi de angústia e indignação para a torcida azulina, que segue sofrendo com as consequências de um 2023 turbulento e mal planejado do time marujo.
Jogando no Estádio Rei Pelé, o CSA não saiu do 0 a 0, com o Clube do Remo, e viu suas chances de avançar à segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro se tornarem remotas, restando uma rodada para o término da jornada classificatória da competição.
Crucial para as pretensões do Azulão, a partida representava a manutenção do sonho de um acesso à Segundona, mas acabou por confirmar as limitações técnicas de um elenco incapaz de resgatar os bons momentos vividos pelo maior campeão de Alagoas em anos recentes, para a ira das arquibancadas do Trapichão, que já vaiavam os comandados de Marcelo Cabo após o término de um primeiro tempo amarrado e de poucas chances de gol.
Na etapa complementar, Dalberson salvou o CSA de um prejuízo ainda maior, ao impedir que o veterano Muriqui marcasse para a equipe paranaense. Antes, Robinho ainda teve a chance de colocar os donos da casa na frente, mas falhou ao se ver na cara do goleiro Vinícius, arrematando para fora.
E agora?
O ponto conquistado em Maceió praticamente descarta a possibilidade de um rebaixamento do Leão, hoje décimo terceiro colocado, com 22 pontos. Décimo primeiro na tabela de classificação, com 24, o CSA agora terá de vencer o Amazonas, em Manaus, no próximo sábado (26), e torcer por uma improvável combinação de resultados, para chegar ao G-8 e seguir vivo na Terceirona. Em caso de eliminação, o compromisso diante da Onça Pintada marcará o desfecho de uma temporada melancólica para a instituição que há quatro anos representava o estado na elite do futebol do país.