1 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
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Direitos humanos: não deveria ser tão difícil defendê-los

Até entre amigos, a gente vê essa cultura infame de que a resposta à violência é mais violência. Vejo, entre alguns, que a defesa ao “direito” de portar uma arma define até a escolha na hora de votar. O fator incentivo à barbárie define o voto mais do que qualquer proposta factível em áreas básicas, que reduziriam a violência de fato.

Sem querer soar arrogante, isso é muita burrice. E a estupidez tem vários mensageiros, digamos, muito “sabidos”.

É o caso de políticos que convencem as pessoas que mais têm os direitos humanos desrespeitados de que os direitos humanos são algo ruim. Aliás, eles distorcem esse conceito e os incautos repetem a ladainha, achando que esse discurso os torna “do bem”.

Ora, se ter direito a um trabalho remunerado, à educação, saúde, agua tratada, saneamento básico, liberdade, comida, e a ser tratado com dignidade é ruim, questiono qual seria a sociedade ideal para essa gente.

Essa falta de humanidade gera uma sociedade doente, que mata professores em sala de aula por censurarem atos desprezíveis como o racismo.

Afinal, para quem não gosta de direitos humanos, lutar contra qualquer tipo de discriminação é coisa de “comunista”. E comunistas, para os desumanos, merecem ser metralhados. Ou esfaqueados.