21 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Bolsonaro é diplomado pelo TSE; Weber defende Direitos Humanos

TSE diplomou presidente e vice-presidente eleitos

Foram diplomados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB), em cerimônia nesta segunda-feira (10), em Brasília.

Os documentos foram assinados pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, atestando o resultado das eleições. Agora, os eleitos estão permitidos a tomarem posse no cargo, programada para o dia 1º de janeiro, em cerimônia no Congresso Nacional.

Quando Bolsonaro e Mourão entraram, houve muitos aplausos e alguns gritos de “mito” da plateia. Durante a execução do Hino Nacional, Bolsonaro se emocionou e enxugou as lágrimas ao receber de Rosa o diploma confirmando sua eleição.

Através do Twitter, Jair disse encarar a nova etapa como uma missão e, na foto, usou uma reprodução de imagem da Record News. O canal deve ter grande apoio governamental nos próximos anos.

Em seu discurso, o presidente eleito agradeceu o apoio da família e de aliados, disse que a eleição marcou o início de um “novo tempo” e firmou um compromisso “de amor à pátria e compromisso de um presente de paz e futuro mais próspero”.

“O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes”

Logo depois, Rosa Weber também fez um pronunciamento em que referendou a soberania do voto popular que elegeu Bolsonaro e Mourão. E na maior parte de seu discurso, fez defesa da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que nesta segunda celebra 70 anos.

O encontro entre Bolsonaro e Weber foi o primeiro desde suas declarações, no sábado (8), quando falou novamente sobre uma mudança no sistema de votação brasileiro já no primeiro semestre de 2019. Ele acredita que o número de votos que recebeu nas eleições deveria ter sido maior.

“Nós pretendemos votar no primeiro semestre uma boa proposta de sistema de votação no Brasil. Porque eu e muitos entendem que nós conseguimos a vitória porque tínhamos muitos, mas muitos mais votos do que o PT, e tivemos uma situação parecida, de um certo equilíbrio”.

Da outra vez que se reuniu com Weber, ele ladrou menos e fez até mea culpa pelas acusações sem provas durante as eleições. Bolsonaro acusou o PT de fraudar as urnas. Não deve imaginar outro cenário, que não aceitação maior que a de Jesus Cristo. Atribuiu isso à “caneladas”. Mas voltou a latir.

Sem Ideologia

Jair Bolsonaro agradeceu a Justiça Eleitoral pelas eleições “livres e justas”. “Quero agradecer a Deus por estar vivo, e também agradecer a Deus por essa missão à frente do Executivo. Tenho certeza que, ao lado dele, venceremos os obstáculos”, disse ele.

Bolsonaro também pediu a “confiança” daqueles que não votaram nele e afirmou que irá governar “em benefício de todos, sem distinção de origem social, raça, cor, sexo ou religião”.

Claro, puxou sua bandeira: “Não mais à corrupção, não mais à violência, não mais às mentiras, não mais à manipulação ideológica”, disse, afirmando que seu “dever” é transformar “anseios históricos” da população brasileira, como segurança pública, combate ao crime e respeito ao mérito, em realidade.

O presidente eleito encerrou seu discurso dizendo que, em sua gestão, “vamos resgatar o orgulho de ser brasileiro” e também pelas cores da bandeira e do hino nacional. “O Brasil deve estar acima de tudo. Que Deus abençoe nosso país e os brasileiros.”