O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, anunciou nesta quinta (3), que apresentou a empresários as limitações necessárias à realização de festas de Réveillon.
E como seriam permitidas festas com até somente 300 pessoas e a organização teria que atender todos os protocolos sanitários para garantir o distanciamento social entre os participantes, muitas empresas já desistiram de realizar os eventos.
As limitações tornaram inviáveis edições de grandes festas. Além de em Maceió, com a prefeitura já cancelou a queima de fogos na orla de Maceió e no Benedito Bentes, o mesmo aconteceu nas cidades de São Miguel dos Milagres e Barra de São Miguel.
Pandemia
O motivo das restrições são por conta do risco de uma nova onda da Covid-19 no estado, causada pelas aglomerações comuns nesses eventos.
Ainda assim, Alagoas continua na Fase Azul do Distanciamento Controlado. O secretário descartou a volta para a Fase Laranja, com mais medidas restritivas contra o novo coronavírus.
Segundo o governador Renan Filho, em eventos com áreas fechadas, o número deverá ser ainda mais reduzido para evitar a propagação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da Covid-19 no estado.
“Ontem tivemos uma reunião, que eu reputo muito importante, com o Ministério Público Estadual, onde foi orientado que não façamos grandes eventos de Réveillon. Alagoas virou o estado do Réveillon no Brasil, Maceió também, mas em ano de pandemia, infelizmente, não vai haver condição de realizar (grandes festas de) Réveillon aqui. Nós vamos manter o decreto permitindo somente a realização de eventos com público de até 300 pessoas e em ambientes abertos; em ambientes fechados para públicos menores”. Renan Filho.
Ao ser indagado sobre a ocorrência de uma possível segunda onda da Covid em Alagoas, Renan Filho garantiu que o Governo do Estado está atento para evitar que isso ocorra. Ele lembrou que em nenhum momento da pandemia a rede de saúde pública de Alagoas entrou em colapso e que mantém, na atualidade, uma boa oferta de leitos a pacientes acometidos pela doença provocada pelo novo coronavírus.