20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Gaesf faz operação contra empresas e pessoas físicas acusadas de fraude de R$ 44 mi

Operação do Gaesf acontece em prédios de luxo da orla de Maceió, contra organização criminosa

Operação Beco Diagonal caçando Orcrim em prédios de luxo de Maceió. Fotos: Anderson Macena Bambluck

O Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), realizou nas primeiras horas desta terça-feira (6) a “Operação Beco Diagonal”, que cumpre 21 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió – de Combate ao Crime Organizado.

A operação segue contra empresas e pessoas físicas integrantes de uma Organização Criminosa (ORCRIM), supostamente chefiada por Bruno Carvalho França e Vagner da Silva que, de forma fraudulenta, movimentaram mais de R$ 44 milhões.

Oito integrantes farão uso de tornozeleira eletrônica. Os alvos se encontram em Flexeiras, Maceió, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios.

A pedido do Ministério Público (Gaesf), a 17ª Vara Criminal da Capital bloqueou diversos imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos integrantes da Orcrim. Nesta primeira fase estão envolvidas (direta e indiretamente) 11 empresas e 10 pessoas físicas, além de laranjas e testas de ferro.

As medidas judiciais, conforme a coordenação do Gaesf, focam nas empresas Opções Variadas, com estabelecimentos em Maceió e Palmeira dos Índios; Atacarejo Compre Mais (Liderança Distribuidora de Alimentos) em Maceió; Mandacarú Comercial de Alimentos, em Maceió; Rico Alimentos (sucessora de Mega Frios Comercial de Alimentos) em Maceió; Maxx Distribuidora e Atacarejo, em Flexeiras; Comercial de Alimentos Campo Verde e Delta Distribuidora Alagoana, também na capital alagoana.

Além disso, estão na mira da sonegação fiscal os seus representantes identificados como Bruno Carvalho França e Vagner da Silva (tidos como os chefes), Charline Leandro da Silva, João Marques dos Santos, Romilda Francisco dos Santos, Lidiany Gonçalves dos Santos Vieira, Juarez Teixeira de Albuquerque (que atuam em Maceió e Arapiraca), Mario Alessandro Barbosa (em Maceió e Marechal Deodoro), e mais Aelton Joaquim de Santana (Arapiraca), Iara Maria da Silva (Marechal Deodoro).

De acordo com o Gaesf, pelo menos um dos envolvidos já teria sido condenado por roubo de cargas.

Tornozeleiras

Da Orcrim, passarão a ser monitorados por meio do uso de tornozeleiras eletrônicas, uma das formas de punição imposta pela 17ª Vara Criminal da Capital, Bruno Carvalho França, Charline Leandro da Silva, João Marques dos Santos, Romilda Francisco dos Santos, Vagner da Silva, Juarez Teixeira de Albuquerque, Mário Alessandro Barbosa e Iara Maria da Silva.

Empresários de Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Indios, Flexeiras e Marechal Deodoro são alvos da operação,

A “organização criminosa”, que movimentou fraudulentamente mais de R$ 44 milhões de reais no Estado, é acusada  da prática de crimes de  Falsidade Ideológica e Lavagem de Bens dentre outras fraudes. Porém, as diligências terão continuidade visando comprovar o envolvimento de outras empresas e pessoas físicas que poderiam ter participação na pulverização dos ativos ilícitos. A Sefaz/AL continua apurando o prejuízo total causado pela Orcrim ao Estado de Alagoas.

Operacionalidade

Para garantir total eficácia, a operação, coordenada pelo Gaesf, contou com a participação da Secretaria da Fazenda (Sefaz/AL), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), da Secretaria de Segurança Púbica (SSP/AL), das polícias Civil e Militar, da Secretaria de Ressocialização e Inserção social (Seris) com a Polícia Penal, e também com a Polícia Científica por meio dos trabalhos dos peritos do Instituto de Criminalística (IC), todos de Alagoas. Todos “Operação Beco Diagonal”: Gaesf cumpre 21 mandados de busca e apreensão em Flexeiras, Maceió, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios

O Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), desencadeou, nas primeiras horas desta terça-feira (6), a “Operação Beco Diagonal”, que cumpre 21 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió – de Combate ao Crime Organizado – em desfavor de empresas e pessoas físicas integrantes de uma Organização Criminosa (ORCRIM), supostamente chefiada por Bruno Carvalho França e Vagner da Silva que, de forma fraudulenta, movimentaram mais de R$ 44 milhões. Oito integrantes farão uso de tornozeleira eletrônica. Os alvos se encontram em Flexeiras, Maceió, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios.
A pedido do Ministério Público (Gaesf), a 17ª Vara Criminal da Capital bloqueou diversos imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos integrantes da Orcrim. Nesta primeira fase estão envolvidas (direta e indiretamente) 11 empresas e 10 pessoas físicas, além de laranjas e testas de ferro.
As medidas judiciais, conforme a coordenação do Gaesf, focam nas empresas Opções Variadas, com estabelecimentos em Maceió e Palmeira dos Índios; Atacarejo Compre Mais (Liderança Distribuidora de Alimentos) em Maceió; Mandacarú Comercial de Alimentos, em Maceió; Rico Alimentos (sucessora de Mega Frios Comercial de Alimentos) em Maceió; Maxx Distribuidora e Atacarejo, em Flexeiras; Comercial de Alimentos Campo Verde e Delta Distribuidora Alagoana, também na capital alagoana.
Além disso, estão na mira da sonegação fiscal os seus representantes, identificados como Bruno Carvalho França e Vagner da Silva (tidos como os chefes), Charline Leandro da Silva, João Marques dos Santos, Romilda Francisco dos Santos, Lidiany Gonçalves dos Santos Vieira, Juarez Teixeira de Albuquerque (que atuam em Maceió e Arapiraca), Mario Alessandro Barbosa (em Maceió e Marechal Deodoro), e mais Aelton Joaquim de Santana (Arapiraca), Iara Maria da Silva (Marechal Deodoro). Vale evidenciar que, pelo menos, um dos envolvidos já teria sido condenado por Roubo de Cargas.

Beco Diagonal – O nome da operação refere-se uma rua comercial com diversas lojas e estabelecimentos do mundo mágico (e imaginário) que aparece no clássico de Harry Potter e que na presente operação se associada as fraudes tributárias e outros crimes. Os detalhes serão compartilhados com a Receita Federal e secretarias da Fazenda de Alagoas e São Paulo para apurações administrativas e, se for o caso, para os fins da Lei 12.846/13 que trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas (empresas) pela prática de atos de corrupção contra a administração pública. (Ascom-MPAL)