O Exército e a Polícia Militar realizam na manhã de hoje um cerco ao acampamento golpista em Brasília. Ao menos 40 ônibus levaram cerca de 1.200 radicais bolsonaristas para a superintendência da Polícia Federal.
Os golpistas não ofereceram resistência e aceitaram entrar nos ônibus, segundo um oficial militar. Ainda há algumas pessoas no acampamento, apenas porque foi permitido a elas recolher seus pertences.
Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes determinou prisão de extremistas e verificação nos hotéis, onde estariam os financiadores da tentativa de golpe.
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Bolsonaristas foram vistos saindo sem serem importunados, mesmo com a área cercada por centenas de viaturas e milhares de homens das forças de segurança. Estes não são casos isolados.
Muitos testemunharam pessoas com camisa verde e amarela que deixavam hotéis de Brasília ao amanhecer. Além das vias de acesso ao QG terem vários golpistas saindo a pé, mas durante a noite, a saída de extremistas do QG era tamanha que havia considerável movimento.
Ação
Por volta das 10h, militares inspecionaram as barracas dos golpistas. Extremistas fugiram ou apenas observam a ação. Diante da demonstração de força, os golpistas ficaram em silêncio. A reação deles sugeriu não haver disposição em resistir.
Um bolsonarista foi retirado algemado do acampamento por volta das 8h quando três ônibus camuflados do Exército passaram na rua lateral ao acampamento.
As calçadas das vias de acesso ao QG estão cheias de pessoas com malas deixando o local. Eles passaram ao lado de militares e não foram impedidos de ir embora.