O governo federal deu na tarde desta terça um prazo para iniciar a campanha nacional de vacinação contra a covid-19.
Em resposta a um questionamento do STF (Supremo Tribunal Federal), a AGU (Advocacia-Geral da União) informou a Corte sobre a previsão do Ministério de Saúde de começar a vacinar grupos prioritários cinco dias após ter o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a entrega das primeiras doses de um imunizante certificado pela agência.
A pasta, entretanto, segue sem dar uma data específica para iniciar a vacinação, condicionando isso a qual vacina será a primeira a ter uma aprovação de uso emergencial pela Anvisa. Atualmente, a vacina da Pfizer/Biontech e a CoronaVac são as principais candidatas a conseguirem a autorização e terem doses à disposição, mas nenhuma das duas fez a solicitação ao órgão federal.
O governo também deu uma previsão de concluir a imunização da “população em geral” em um ano, o que deixa o plano de vacinação com 16 meses, já que os primeiros quatro meses serão para grupos prioritários.