16 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Governo Lula é ótimo ou bom para 42,7%; 27,9% acham ruim ou péssimo

Segundo pesquisa CNT/MDA, governo Lula é pior que o de Bolsonaro para 40% dos evangélicos

Lula, no dia da posse, com a faixa presidencial. Foto: Ricardo Stuckert

Segundo Pesquisa do instituto MDA encomendada pela CNT Confederação Nacional do Transporte), divulgada nesta terça-feira (23), 42,7% dos entrevistados avaliam o governo do presidente Lula (PT) como ótimo ou bom, enquanto 27,9%, como ruim ou péssimo.

A avaliação positiva se manteve estável em relação à rodada anterior, de setembro do ano passado. Naquele mês, 40,6% consideravam o governo ótimo ou bom. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Confira as parciais:

  • Ótimo: 14,2%
  • Bom: 28,5%
  • Regular: 28,1%
  • Ruim: 7,7%
  • Péssimo: 20,2%
  • Não sabe ou não respondeu: 1,3%

Os índices são melhores do que o do governo antecessor, de Jair Bolsonaro (PL), no mesmo período. Em janeiro de 2020, segundo ano do mandato anterior, 35% consideravam o governo ótimo ou bom, e 31%, como ruim ou péssimo.

Evangélicos

Parcela importante do eleitorado, os evangélicos ainda mostram resistência ao presidente Lula (PT). Na avaliação de 40% deles, é possível perceber pioras em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL), revela a nova edição da Pesquisa CNT de Opinião feita pelo Instituto MDA Pesquisa.

Outros 33% dos respondentes protestantes, porém, dizem identificar melhorias na gestão do petista, enquanto 24% afirmam ver um governo semelhante ao de seu antecessor.

Os índices contrastam com as respostas dadas por praticantes da fé católica, entre os quais 54% dizem ver um governo melhor que o de Jair Bolsonaro, 25% identificam pioras e 20% apontam que as duas gestões são semelhantes.

Ao comparar os governos petista e bolsonarista, os evangélicos lideram como os mais desgostosos. Na sequência, os maiores percentuais de avaliação negativa aparecem entre aqueles que ganham mais de cinco salários mínimos (38%) e têm ensino superior (36%).