19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Investidores mundiais estão mais otimistas com a economia no Brasil, diz revista inglesa

Eles creditam a Fernando Haddad, ministro da Fazenda, grande parte do otimismo.

 

Revista britânica anuncia otimismo dos investidores com o Brasil, graças Fernando Haddad, ministro de Lula

Análise da revista britânica The Economist, publicada na quarta-feira (2) diz que “Investidores estão cada vez mais otimistas com a economia do Brasil”.

De acordo com a revista, após os primeiros seis meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  o otimismo de investidores globais com o país cresceu.

Entre os fatores mencionados pela publicação, estão um “ministro da Fazenda eficiente”, em menção à aprovação crescente de investidores a Fernando Haddad, o avanço das reformas tributária e fiscal que o próprio Haddad ajudou a emplacar e, também, um pouco de sorte — já que “a melhora da riqueza no Brasil é, em parte, resultado de coisas que fogem do controle de Lula”.

“Várias políticas do governo Lula também animaram os investidores”, diz o texto da Economist.

“Muitos economistas creditam a Fernando Haddad, ministro da Fazenda, grande parte do otimismo. É ele que está por trás das duas grandes reformas que podem ajudar a estabilizar o Brasil.”

Sobre o novo marco fiscal, já aprovado no Congresso e aguardando a última apreciação dos deputados, a Economist diz que o projeto deve “substituir um teto de gasto rígido, que foi repetidamente furado, por uma regra flexível” e que tende, “ao longo do tempo, a estabilizar a dívida pública do Brasil”.

Quanto à reforma tributária, a publicação diz que ela é “muito necessária” e destaca a complexidade do sistema atual:

“Atualmente, o governo federal, os 27 estados e os mais de 5.000 municípios definem seus próprios tributos. Em 2019, o Banco Mundial estimou que as empresas perdem 1.500 horas por ano para cumprir a legislação tributária brasileira, comparado a uma média mundial de 233 horas.”