JHC, prefeito de Maceió, informou na noite desta terça-feira (12) que a Via Ambiental, responsável pela coleta de lixo na cidade, deixou de fazer o serviço por causa de uma dívida de mais de R$ 4 milhões. Segundo o prefeito, a dívida é da gestão do ex-prefeito Rui Palmeira.
Pessoal, a Via Ambiental, responsável pela coleta de lixo deixou de fazer o serviço por causa da falta de pagamento da gestão passada. São mais de R$ 4 de milhões não pagos. Notificamos a empresa para que retome imediatamente os serviços. O povo não pode pagar o pato.
— JHC (@JHC_40) January 12, 2021
Os valores em aberto dizem respeito a duas quinzenas, referentes ao mês de novembro de 2020, que totalizam R$4.271.406,90, segundo dados da Prefeitura de Maceió. E em mensagem nas redes sociais, JHC afirma que “o povo não pode pagar o pato”:
“Notificamos a empresa para que retome imediatamente os serviços”. JHC.
Gestão anterior da Sudes responde
Os valores em aberto dizem respeito a duas quinzenas, referentes ao mês de novembro de 2020, que totalizam R$4.271.406,90.
O ex-prefeito Rui Palmeira disse que deixou o dinheiro em caixa para o pagamento da parcela referente a primeira quinzena de janeiro, apesar de ainda estar em aberto o mês de novembro de 2020.
Gustavo Acioly, ex-superintende da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (SUDES), em nota à imprensa, afirmou que o atraso aconteceu por causa da demora na escolha de um secretário. JHC assumiu no dia primeiro, mas seu secretariado foi anunciado apenas no dia 6. E o dinheiro já estaria em caixa. Confira a nota na íntegra:
“Apesar do que disse o atual prefeito, João Henrique Caldas, a prefeitura deixou para ser pago na primeira quinzena de janeiro R$ 2.110.272,94 para os serviços da Via Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo. Infelizmente o prefeito nomeou o titular da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (SUDES) somente no dia 06 de janeiro, quando foi feita a transição pelo ex-superintendente, com dinheiro em caixa e empenho feito. A nova gestão precisa entender que este é um serviço contínuo e que as quinzenas precisam ser pagas às terceirizadas. Nunca houve esse tipo de problema na coleta de lixo na gestão passada”. Gustavo Acioly, ex-superintende da SUDES.