Sociedade nenhuma no mundo será livre sem liberdade de expressão, sem liberdade de imprensa.
Hoje, 1º de junho, Dia da Imprensa, cabe refletir sobre essa liberdade e o momento atual em que todos vivemos, com o avanço estranho e nocivo das notícias falsas por todos os cantos e recantos.
A liberdade de bem informar não é concessão de ninguém. É uma conquista da sociedade que a tem como referência para o fortalecimento do mundo verdadeiramente democrático.
Liberdade de imprensa para o conteúdo verdade há que ser defendida até a última instância. Ao contrário das fraudes travestidas de notícias.
Isso aí é outra coisa que serve apenas a interesses escusos de grupos avessos aos fatos e, notadamente, à democracia.
Mentiras propagadas compulsivamente não são uma questão de opinião. Longe disso. Não passam de falácias que maculam, difamam e caluniam um alvo escolhido.
Falácias que conspiram contra a verdade, golpeiam a transparência e o estado democrático de direito.
As chamadas fake news consistem numa aberração cultuada nas redes sociais, sob o pretexto da liberdade de expressão.
Na verdade, isso é fruto de mentes doentias e criminosas que se vangloriam pela imposição da mentira descarada.
Portanto, não passa de uma fraude a serviço de gente inescrupulosa e ardilosa, interessada apenas em levar vantagem indevida sobre algo ou alguém.
Não é à toa que a produção e veiculação das notícias falsas se esmeram na criação de um ambiente favorável para a disseminação de conteúdos eivados de ódio e intolerância.
É, praticamente, o estímulo ao não pensar e ao fortalecimento da estupidez e da ignorância. Serve plenamente à destruição da compreensão da realidade.
Jornalista, na essência, não pode e nem deve ficar submerso à essa avalanche das notícias falsas. É preciso reagir com altivez.
Aqui não! Chega de fraude, de embromação e de atentados ao jornalismo e à democracia.