
Líderes do PP e do União Brasil não aceitam que os ricos sejam tributados no País. Querem, no entanto, que o governo corte recursos da educação, da saúde e da assistência social.
O governo sinalizou em tributar os milionários e a choradeira foi grande dentro do Congresso, hoje, mais do que nunca, porta voz dos interesses do poder econômico e dos investidores livres de impostos.
A ladainha das lideranças partidárias, a partir do centrão, é o corte de gastos do governo. Querem também cortar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que trata da infraestrutura brasileira.
Na verdade, a turma que reinou e impôs seu modelo durante o governo de Jair Bolsonaro, hoje contrariada porque o golpe pretendido em 8 de janeiro não vingou, faz uma verdadeira sabotagem contra qualquer ação de governo, que tenha como foco o investimento público que melhore a qualidade de vida dos que mais precisam.
Eles não aceitam e batem o pé. Não é à toa que já está conhecido como o pior Congresso da história do País.
Assim, é necessário repetir que não há reação alguma dos parlamentares do PP, do União Brasil, do PL, nem de nenhum outro partido, contra o Orçamento Secreto, criado para brindar suas excelências com mais de R$ 60 bilhões. Pelo contrário. Aprovaram essa sangria como verba impositiva.
Vale o corta tudo, mas deixa “o nosso”. O orçamento secreto é a maior excrescência do Estado brasileiro. Dinheiro que sai, some e não se explica.
Não há anjos, nem santos na história dessa gente. Há politicagem e sabotagem.