20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Lula anuncia Renan Filho, Marina, Tebet e demais últimos ministros de seu governo

Presidente elito teve de incluir também as chamadas “cotas parlamentares” em seu governo, para facilitar a relação com o Congresso

Faltando 72 horas para o dia da posse, o presidente eleito Lula fechou seu ministério. A lista possui 37 nomes que vão compor o novo governo e, nesta quinta (29) foram anunciados os últimos 16 que faltavam.

Com isso, o ex-governador de Alagoas e senador eleito, Renan Filho (MDB) foi confirmado ministro dos Transportes. Também entre os nomes esperados, confirmados hoje, estão a senadora Simone Tebet (MDB-MS) para o Planejamento e Orçamento e Marina Silva (Rede) para o Meio Ambiente.

Confira a lista dos 16 nomes, que contou ainda com algumas surpresas com nomes do MDB, PSD e União Brasil:

  • Agricultura: senador Carlos Fávaro (PSD-MT)
  • Cidades: empresário Jader Filho (MDB)
  • Comunicações: deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA)
  • Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
  • Esportes: ex-jogadora de vôlei Ana Moser
  • GSI (Gabinete de Segurança Institucional): general Gonçalves Dias
  • Integração e Desenvolvimento Regional: governador Waldez Góes (PDT-AP)
  • Meio Ambiente: deputada eleita Marina Silva (Rede-SP)
  • Minas e Energia: senador Alexandre Silveira (PSD-MG)
  • Pesca e Aquicultura: deputado André de Paula (PSD-PE)
  • Planejamento e Orçamento: senadora Simone Tebet (MDB-MS)
  • Povos Indígenas: deputada eleita Sônia Guajajara (PSOL-SP)
  • Previdência Social: ex-ministro Carlos Lupi (PDT)
  • Transportes: senador eleito Renan Filho (MDB-AL)
  • Turismo: deputada Daniela de Waguinho (União Brasil-RJ)
  • Secom (Secretaria de Comunicação Social): deputado Paulo Pimenta (PT-RS)

Com uma frente ampla em torno de seu nome na eleição, Lula teve de incluir também as chamadas “cotas parlamentares” em seu governo, para facilitar a relação com o Congresso.

Até mesmo partidos como o União Brasil, de oposiçã ao PT, ganharam seu espaço, e MDB de Renan Calheiros e PSD, que apoiaram parcialmente a chapa de Lula, conseguiram uma barganha maior.

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), líder do partido do Senado e um dos articuladores do acordo, participou da cerimônia que apontou nomes do UB.

No MDB, a consolidação de duas pastas de orçamento robusto, além do Planejamento, pode ser considerada uma vitória, pois conseguiu transformar a indicação de Tebet em “cota pessoal” de Lula.

Alguns aliados, como o Solidariedade e PV, acabaram não sendo contemplados ou tiveram uma participação menor do que a almejada, como o PSOL.