20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Mundo

Lula no G7 condena ameaças à democracia e defende a paz antes que seja tarde

Presidente fala sobre desenvolvimento sustentável, direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta.

Presidente Lula na reunião do G7 no Japão

Na reunião do G7, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu um “um mundo mais democrático” na tomada de decisões que afetam todo o mundo, para “garantia de paz, de desenvolvimento sustentável, de direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta. Antes que seja tarde demais”.

O presidente brasileiro destacou, neste sábado, 20, a necessidade de uma reforma do Conselho de Segurança da ONU e falou sobre as metas da Agenda 2030.

Disse ele que o mundo hoje vive a sobreposição de múltiplas crises: pandemia da Covid-19, mudança do clima, tensões geopolíticas, uma guerra no coração da Europa, pressões sobre a segurança alimentar e energética e ameaças à democracia”, disse o presidente.

 

Em defesa da Agenda 2030, um plano de ação global que reúne metas de desenvolvimento sustentável para erradicar a pobreza, Lula disse que “a falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada”.

“Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030.”

“Não tenhamos ilusões. Nenhum país poderá enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade”, disse o petista. Ele defendeu a inclusão dos países emergentes para resolver “crises múltiplas” mundiais, que não poderiam ser resolvidas “sem que [esses países] estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”.