7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Maceió e os sinais: lapada da direita e os resultados pífios à esquerda

Rafael Brito com apenas 12,74% dos votos coloca o alerta na estrada que leva para 2026

Nas Alagoas, nesta segunda-feira (7), o chamado “day after” é de ressaca. Para quem ganhou as eleições e para quem perdeu, também.

Quem ganha comemora e quem perde quer esquecer, temporariamente, a derrota.

Mas, os derrotados vão ter todo o tempo do mundo para saber onde foi que erraram? Há os que admitem os erros e há os que preferem culpar os outros pelo insucesso.

Em Maceió, por exemplo, o prefeito JHC (PL), eleito com 83,25% dos votos, bateu o recorde do ex-prefeito Cícero Almeida, que era de 82%. Com um detalhe curioso: O prefeito conseguiu a reeleição sem participar de nenhum debate nos meios de comunicação.

Enfim, para o gestor vitorioso a festa continua. São mais 4 anos de gestão.

Já o adversário derrotado, Rafael Brito, com apenas 12,74% dos votos na capital alagoana, pode até não ter muito o que questionar, pois foi jogado na disputa para cumprir uma missão que lhe fora dada.

No entanto, seus mentores terão muito o que discutir sobre o futuro eleitoral. A votação pífia do candidato “Tio Rafa”, posto na fogueira das vaidades, é mais que um alerta na estrada que leva a nova contenda em 2026.

Até lá, a luta será árdua diante da polarização entre direita e esquerda em todo o País.

Em Maceió, a lapada da  direita é real. A esquerda, centro esquerda e os democratas ficaram à beira da estrada.

A esquerda, sobretudo, descaracterizada, sem militância real, sem formação em nenhum segmento a que tinha pertencimento antes, como universidades e sindicatos, terá que discutir – ainda mais que todos – sobre qual o caminho a seguir.

A realidade é dura e os horizontes são sombrios.

 

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