20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Mancha de óleo ou de caráter?

O que tenho visto é o povo nordestino colocando a mão na massa para conter a degradação ambiental provocada pelas manchas de óleo que poluem as praias da região com o litoral mais belo do país.

O governo federal tem sido só balbúrdia. Enquanto isso, o presidente que nos trata de forma pejorativa – “paraíba” é a mãe! – passeia no Japão, sem agenda oficial, pagando mico com dinheiro público.

O descaso é evidente. Numa de suas características mais deploráveis, o presidente aproveitou para disseminar teorias da conspiração, acusando países que tem como inimigos de ataques ao Brasil. Ridículo!

Tem imbecil atacando os movimentos de defesa das mulheres, responsabilizando-as por não limparem a sujeira, acredita?

Por que não cobra do governo que extinguiu comitês de contingência de incidentes com óleo?

Mas, segundo o presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, todas as providências estão sendo tomadas para mitigar os efeitos deste grave acidente ambiental, cujos reflexos levarão décadas para serem minimizados.

A gente é que é cego ou doido.

Leia a nota assinada pelo chefe da Assessoria de Comunicação da Vice-Presidência, Sérgio Paulo Muniz Costa:

O Sr. Vice-presidente Hamilton Mourão, no exercício da Presidência da República, reiterando as manifestações e providências do Sr. Presidente Jair Bolsonaro relativas à tragédia ambiental causada pelos vazamentos de petróleo na costa do Nordeste brasileiro, vem esclarecer que o governo federal, ao contrário do noticiado e indevidamente explorado, está tomando todas as providências para o monitoramento, limpeza e apuração das responsabilidades atinentes a esse grave e lamentável incidente.

Desde o dia 2 de setembro, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, constituído pela Marinha do Brasil, IBAMA e Agência Nacional do Petróleo, por meio da Petrobrás, com apoio dos estados, municípios e voluntários trabalha ininterruptamente para conter os danos ocasionados pelo derramamento de óleo no litoral do Nordeste.

A Marinha do Brasil, como Coordenadora Operacional das ações previstas no Plano Nacional de Contingência, realiza as buscas com embarcações e aeronaves, a colocação de barreiras de contenção, o recolhimento de óleo no mar por navios e por mergulhadores e a limpeza das praias, empregando 48 organizações militares e 15 navios.

Como resultado das providências tomadas pelo governo federal, foram recolhidas mais de 600 toneladas de óleo derramado e protegidas extensas áreas do litoral nordestino ameaçadas, prosseguindo, no escopo do monitoramento, a investigação das responsabilidades que incide sobre mais 30 navios estrangeiros de 10 bandeiras diferentes que circularam na área.

O governo do Presidente Jair Bolsonaro, comprometido com a proteção do meio ambiente e do patrimônio nacional, está determinado a continuar agindo de forma eficiente, eficaz e efetiva para conter os danos causados pelos vazamentos de óleo, cujas causas serão apresentadas à sociedade brasileira.

Brasília, 21 de outubro de 2019.