Intimado pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento, o senador licenciado arcos do Val (Podemos – ES) protocolou atestado médico para não ser interrogado.
O documento encaminhado para a PF foi o mesmo apresentado para pedir o afastamento do cargo de senador, por orientação médica, em 20 de junho.
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Do Val fazia parte da CPMI que é alvo de uma operação da Polícia Federal, que apura uma tentativa de obstrução das investigações, divulgação de documentos sigilosos, associação criminosa e tentativa de golpe de Estado envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro.
A operação foi autorizada pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que Marcos do Val prestasse depoimento. No dia da operação, o senador disse que não iria depor à PF. Como parlamentar, ele poderia escolher a data, o que não ocorreu. O atestado é válido até outubro.