O Ministério Público do Rio de Janeiro incluiu a mãe e a mulher do ex-capitão da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega nas investigações sobre movimentações financeiras atípicas de ex-assessores de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Flávio Bolsonaro é acusado em processo de desviar recursos de salários de assessores, enquanto era deputado estadual ma Assembleia Legislativa do Rio.
Já Magalhães da Nóbrega, um dos envolvidos no esquema financeiro de Flávio, é acusado de integrar uma milícia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa foram incluídas na lista de investigados, da qual já fazem parte o senador e o ex-assessor Fabrício Queiroz. Segundo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em 13 meses.
A suspeita do Ministério Público é que tenha havido a prática da “rachadinha”, na qual assessores devolvem ao deputado parte ou todo o salário que recebem.
As duas trabalharam na assessoria de Flávio até novembro de 2018 e receberam o salário de R$ 6.492. Raimunda também é citada pelo Coaf por ter repassado R$ 4.600 para a conta de Queiroz.