Nas últimas semanas de campanha, presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) sinalizou que poderia recuar da promessa de fusão de alguns ministérios, em aceno a setores insatisfeitos com a junção das pastas. Mas ele voltou atrás novamente. Ao menos para o plano original.
Bolsonaro decidiu manter a fusão de ministérios proposta durante o período eleitoral. O governo terá, portanto, um ministério da Economia, reunindo as atuais Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, e outro com Agricultura e Meio Ambiente.
A decisão foi anunciada após reunião de Bolsonaro com integrantes da sua equipe, como o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o economista Paulo Guedes e o advogado Gustavo Bebianno. Segundo Onyx, a administração federal terá “15 ou 16” pastas e já há uma lista de nomes que estão sendo analisados para comandá-los.
Onyx disse que há uma “indefinição” de Bolsonaro em relação a “uma área muito importante”, o que impede a divulgação do número fechado de pastas. Segundo ele, a decisão será tomada até o fim desta semana.
Até o momento, foram confirmados os nomes do general Augusto Heleno (PRP), para a Defesa, de Paulo Guedes, para o ministério da Economia, e próprio Lorenzoni para a Casa Civil. Um quarto ministro praticamente certo é o do astronauta Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia.