Como diz o poeta Mário Quintana, o tempo não para e para sempre é muito tempo. Assim, ele chega para todos, indistintamente.
E o tempo chegou nesta terça-feira, 18 de julho, para a professora Vera Lúcia Costa, a mestra. Sim, a mestra que me deu o norte da língua portuguesa, lá no Ginásio Antônio Farias, em Paulo Jacinto.
Na turma com quem convivi – e mantenho amizade até os dias atuais – a professora era uma unanimidade. Coisa rara. Mas, não havia um só aluno que não ficasse atento às suas aulas de gramática.
Estratégica, antenada e devidamente alinhada ao seu próprio tempo, ela até era dura com quem ousasse sair da linha em sala de aula. Reagia firme, mas sem perder a ternura.
Fora da sala, era a pessoa mais alegre em qualquer que fosse a reunião festiva. Sorriso farto… Não. gargalhada farta, pra cima. Principalmente, se na vitrola estivesse Renato e Seus Blue Caps: -Não me diga Adeus agora meu bem…
Mas, enfim, nesse momento triste para todos nós paulojacintenses chegou, aos 79 anos, a hora do adeus a professora Vera, formadora de gerações. Ela viu jovens alunos seus se formarem em medicina, engenharia, agronomia, direito, assistente social, professor e jornalista também. Entre outros…
Apesar de sua passagem, não cabe a extensão da tristeza entre nós, principalmente, por que ela não era uma pessoa triste. Ela nos animou a ser gente, com clareza de vida a ser vivida com decência.
Por isso mesmo, o que deve ficar para todos nós é a imagem do imenso sorriso de um ser que irradiava luz, alegria e bem querer. Mas, a mestra se foi e, certamente, será eterna, até que o tempo a mantenha em nossas lembranças.
Valeu, professora. Que a luz lhe seja perene onde estiveres.
Vera era verdadeira e sabia conquistar as pessoas. Deus, na sua infinita bondade,
deu esse presente para Paulo Jacinto.
Vera era uma pessoa de muitas qualidades,
sensibilidade e amava a vida com alegria
– extensão de sua sala de aula, sempre com uma boa risada pra nos presentear.
Os ceus recebeu uma ilustre visitante que vai contagiar, com sua alegria, as almas ” mais introspectivas”.
Vamos nos encontrar no infinito.
Até mais minha querida amiga.
Lindo e verdadeiro esse seu texto Marcelo Firmino sobre a Vera e suas alegrias assim.como tambem comentou o Jair
Verinha, era como a chamava, foi uma criatura amada por todos que a conheceram e com ela conviveram. Alegria era a sua marca. Deus te guia nessa nova jornada e atenha em bom lugar. Te amaremos sempre “Verinha”.
Tristeza para todos que como eu, conviveu com Vera Costa, a queridíssima professora do Grupo Escolar 2 de dezembro e do Ginásio Antõnio Farias. Festeira por natureza assim como sua irmã Lúcia, era a dupla animada dos bailes no CLUBE recreativo, nos blocos de Carnaval, nos festejos juninos e nos encontros dos paulojacintenses. Viveu intensamente e hoje partiu para a eternidade. Que descanse em paz.