O prefeito Rui Palmeira não desistiu de ser candidato a governador do Estado por que nunca anunciou a candidatura. Foi pressionado pela base aliada para ser nome do grupo a fazer a escada para os demais. Não deu certo.
Agora, todos queimam as pestanas para atrair um nome razoavelmente competitivo.
Obviamente – já havia dito isso aqui – os problemas de saúde na família do prefeito de Maceió estavam pesando e pesaram na decisão dele de não se candidatar na disputa contra Renan Filho.
Mas, há que se dizer que se o cavalo estivesse selado à porta e com a certeza da vitória a história seria outra. Político nenhum, verdadeiramente do ramo, deixaria passar a oportunidade.
O grupo do prefeito teria um outro nome para a disputa? Em condições de competir com chances de embolar o jogo é pouco provável. Os que têm densidade eleitoral sabem o que querem e para onde vão. Portanto, não enfrentarão tamanho desafio com riscos sérios de perderem as carreiras almejadas.
Precisa-se de um nome para um palanque.
Há quem fale em José Thomaz Nonô. Ele até gosta dos desafios, mas é “raposa política” o suficiente para tratar a questão de forma mais profissional.
O deputado Rodrigo Cunha seria uma aposta pela juventude e o papel sereno com que desenvolve seu mandato na Assembleia Legislativa. Mas, aí seria também uma maldade com um jovem que tem uma carreira promissora na política alagoana.
Ou seja, órfão de um nome verdadeiramente competitivo, o grupo aliado do governo da capital vai ter que se virar nos 30 para pavimentar o caminho dos candidatos natos e pré-candidatos que estarão na disputa eleitoral de 2018.
O certo é que a essa altura, o governador Renan Filho está cantando nos corredores do palácio Zumbi dos Palmares:
-Minha terra tem Palmeira, onde canta o sabiá…