A mudança pura e simples no comando geral da Caixa Econômica Federal, para o presidente das Câmara, Arthur Lira (PP), e o Centrão não é o suficiente. O bloco quer, segundo o jornal O Globo, a porteira fechada.
Neste ritmo não cessou a pressão do Centrão por cargos. O grupo político age para ocupar as 12 vice-presidências do banco. O governo Lula tenta resistir e o presidente da República agendou conversa com Lira para a próxima semana.
Lira conseguiu emplacar Antônio Vieira para a presidência da instituição financeira, mas os outros cargos da cúpula são desejados por PP, União Brasil, PSD e Republicanos.
Hoje, o principal nó na negociação está na vice-presidência de Habitação, responsável por lidar com o financiamento de iniciativas relevantes, como o Minha Casa, Minha Vida. Petistas querem manter no cargo Inês Magalhães, que também conta com o apoio do ministro das Cidades, Jader Filho, do MDB, que faz elogios ao trabalho dela.
Mas, o Centrão não abre mão das 12 vices presidências da instituição. A ideia seria indicar alguém ligado ao União Brasil para o cargo hoje ocupado por Inês. O governo resiste a fazer a troca.