Hoje (08), foi deflagrada a 51ª fase da Operação Lava Jato, a Operação Deja Vú, a pedido do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR). Essa fase das investigações visa esclarecer os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contrato de 825 milhões de dólares. No contrato estavam prestações de serviços de segurança, meio ambiente e saúde. De acordo com o Ministério Público, um dos operadores financeiros investigado é filiado ao MDB.
Segundo a Polícia Federal, cerca de 80 policiais estão cumprindo 23 ordens judiciais nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Sendo, quatro mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e dezessete de busca e apreensão.
Espera-se que por meio dos mandatos obtenham-se provas da prática dos crimes de associação criminosa, fraudes em contratações públicas, corrupção, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro e outras ações ilegítimas.
Entre os alvos dos mandados de prisão, três ex-funcionários da Petrobrás e três operadores financeiros, “Um deles, um agente que se apresentava como intermediário de valores destinados a políticos vinculados ao então Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)”.
Ainda segundo o MPF, as investigações apresentam que houve um pagamento de propina de 2010 até 2012, “superou o montante de US$ 56,5 milhões, equivalentes, atualmente, a aproximadamente R$ 200 milhões”. Essas vantagens estavam relacionadas a um contrato, de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 entre a Petrobras e a construtora Norberto Odebrecht.