A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), após ele ter comparado os professores a traficantes de drogas.
O deputado fez a comparação durante evento do grupo Pró-Armas, realizado na Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 9. O grupo defende a liberação das armas para a sociedade, como bem recomenda as empresas fabricantes de armas que, costumam manter um grande lobby, com estratégias sedutoras pelo mundo inteiro.
Na investigação, a Federal deverá tipificar o crime cometido pelo parlamentar e encaminhar o processo ao Supremo Tribunal Federal (STF), considerando o que o acusado tem fórum privilegiado.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”
A apuração do caso pela PF foi solicitada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que considerou criminosa a fala do deputado Eduardo Bolsonaro.
Para ele, há, no mínimo, a apologia ao fato criminoso, uma vez que no ato o deputado enalteceu a ação dos bolsonaristas no 8 de janeiro, além do ataque aos professores brasileiros.