A CPI das Apostas, afinal, deve terminar em pizza. A comissão não vai ouvir nem líderes da máfia ou mesmo o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues.
A possibilidade de interrogar Ednaldo, inclusivo, foi o motivo da articulação para que o prazo final dos trabalhos do grupo fosse ampliado.
Mas com o relatório da comissão, do deputado Felipe Carreras (PSB-PB), já protocolado na noite de terça-feira (19). Com quase 250 páginas, ele propõe algumas medidas para tentar combater o cenário de fraudes.
Uma das medidas propostas é a limitação de que as apostas sejam feitas apenas em gols ou no resultado de uma determinada partida.
Os membros do grupo chegaram a articular para que a CPI, que inicialmente tinha término previsto para o último dia 14, fosse prorrogada. O pedido foi aceito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o depoimento de Ednaldo, marcado para esta quarta-feira (20).
Mas como o relatório precisa ser apresentado com duas comissões de antecedência para o fim do trabalho e o novo prazo estipulado por Lira apontava para a próxima terça-feira (26), no fim, o depoimento do presidente da CBF foi cancelado.