Derrotado nas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não vai passar a faixa presidencial para o vencedor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para escapulir de seu maior pesadelo, no dia 1º de janeiro, Jair estará fora do Brasil. Ele vai passar uma temporada no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, propriedade de Donald Trump, por pelo menos 3 meses.
A questão é que Bolsonaro está sendo aconselhado por aliados a realizar uma espécie de “último pronunciamento à nação” amanhã (28), antes de embarcar para Orlando – sem a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que não quer ir para a casa de Trump.
O conselho de auxiliares é para que Bolsonaro agradeça novamente os 58 milhões de votos que teve no segundo turno das eleições e diga que a partir de 2023 vai trabalhar na oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o vice na chapa, o general Braga Neto, além de outros militares, defendem isso. Bolsonaro, no entanto, não está muito a fim.
EUA
Bolsonaro desistiu de passar o fim de ano no resort onde o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem casa e decidiu ficar em um condomínio que reúne brasileiros. A primeira-dama, Michelle, já se sabe, bateu o pé e não quer ir.
Foi lá que ele e Bolsonaro jantaram em março de 2020, durante uma visita oficial do presidente brasileiro, que voltou ao Brasil trazendo covid-19 junto com seu staff.
Bolsonaro deve viajar acompanhado dos assessores especiais da Presidência da República Max Guilherme e Sérgio Rocha Cordeiro — junto com os dois, também vai o coronel Marcelo Costa Câmara. Os três também foram nomeados para serviço do presidente após o fim do governo.