Governo e Congresso Nacional terão nesta última semana, antes do encerramento das atividades parlamentares este ano, uma verdadeira guerra que passa pela aprovação do Orçamento da União.
Dentro da ordenação de despesas estão os interesses motivadores dos parlamentares, principalmente do bloco do Centrão, recheado de adversários do governo por convicção, de bolsonaristas sem noção e dos oportunistas de plantão que nada fazem sem a política do “toma lá da cá”.
Aprovar o orçamento para 2024 é um rito sagrado para o governo atual, como seria para qualquer outro que estivesse no Planalto. E só mesmo os governantes sabem, na forma exata, quanto isso custa para União.
É exatamente dentro desse arcabouço que os líderes do Congresso querem do governo a liberação de R$ 37,6 bilhões de emendas de bancada e individuais.
Com um detalhe: Tudo impositivo. Ou seja, com dia e hora marcada para o dinheiro ser liberado.