Torres vai ter que devolver os salários recebidos por que esteve preso preventivamente.
O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, está sendo cobrado pela Polícia Federal para devolva os salários que recebeu da instituição, durante o período em que esteve na prisão.
Para fazer a cobrança pelos salários considerados pagos indevidamente, a Polícia Federal tomou como base uma nota técnica de 2013, do Ministério do Planejamento, que prevê que a remuneração de servidores públicos federais será suspensa em caso de prisão preventiva.
Torres é delegado de carreira da PF desde 2003, ou seja, há 20 anos. Pelo cargo, ele recebe salário mensal de cerca de R$ 30 mil, remuneração que continuou recebendo mesmo após ser preso.
Torres foi preso em janeiro deste ano, acusado de envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos 3 Poderes da República, na tentativa de depor com um golpe de Estado o governo Lula, que foram eleito nas eleições de 2022.
Um dia antes dos terroristas em Brasília, Anderson Torres viajou aos Estados Unidos, onde lá estava o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na oportunidade, Torres estava na condição de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. As investigações contra ele avançaram até a minuta do golpe, encontrada no apartamento dele.
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