
No próximo dia 6 de março, prefeitos de todas as partes do País vão em marcha para Brasília, para uma manifestação contra à medida provisória (MP) que revogou a reoneração sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia.
O protesto dos prefeitos está em um item bem específico. A MP deixou de fora da reoneração a cobrança previdenciária sobre as folhas de pagamento das Prefeituras.
Na tramitação da matéria no Congresso Nacional, os parlamentares estabeleceram a desoneração da folha com uma alíquota previdenciária para os municípios na ordem de 8%.
A Medida Provisória do governo retoma a discussão e defende a cobrança de 20% de alíquota.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Zulkoski, reagiu e quer invadir Brasília com os prefeitos brasileiros.
Certamente, a iniciativa do governo não se sustentará. E, obviamente, haverá negociação para o bom termo da questão.
Quanto ao personagem presidente da Confederação, a questão é outra. É a manutenção do poder a todo o custo.
Paulo Zulkoski (MDB-RS) é candidato a reeleição de presidente da CNM.
O detalhe: Ele já preside a entidade há 27 anos. Foi eleito à primeira vez em 1997.
Um velho político alagoano, defensor da ditadura militar, costumava dizer que alternância no poder é pura balela.
E arrematava: – O bom mesmo é tê-lo como propriedade particular.