7 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Esportes

Procura-se a referência ofensiva do CRB

A falta de referências no CRB “não permite, por enquanto, que o torcedor tenha muitas esperanças ofensivas”.

O chinês Sun Tzu, escritor de “A Arte da Guerra”, disse: “Quem ataca, vence”. Disse também: “Quem sabe se defender, se torna invencível”. Se a melhor defesa é o ataque, nossos clubes deixam seus torcedores indefesos e goleados em inoperância.

O CRB, por exemplo, tem: Zé do Gol, Hugo Sanchez, Vítor Rangel, Mailson, Balotelli, Dudu, Felipe Ferreira, Willie, Bárbio, Léo Ceará e Alisson Farias.

Rogério Costa, narrador esportivo.

Destes, quem resolve?

Com um desempenho aceitável só William Bárbio, muito mais em assistências do que em gols, numa performance aceitável.

Os demais ainda não encontraram um melhor momento, com alguns estando muito abaixo do esperado. Há outros que são realmente figurantes no elenco.

Como resolver essa equação?

São 12 atacantes e uma falta de efetividade e protagonismo ao ponto de alguns torcedores lembrarem do Neto Baiano com uma pontinha de saudade.

Assim, essa falta de referências não permite, por enquanto, que o torcedor tenha muitas esperanças ofensivas.

O que resta é torcer para que o traçado de Marcelo Chamusca possa ser entendido e executado por Felipe Menezes, o jogador cerebral, agora afastado por contusão, e pelos atacantes devidamente assistidos.

Até agora, salvo alguém quebrar esse desencanto, a falta de referência vai deixando o torcedor inseguro, mesmo com 12 jogadores brigando por duas vagas na titularidade. Que as definições comecem logo mais contra o Coritiba.