Servidores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) estão receosos quanto a um formulário que está sendo exigido pela pasta, onde se pede dados em relação a saúde de cada um e se estão enquadrados no grupo de risco da pandemia do coronavírus.
O motivo da apreensão é a especulação em torno da redução salarial dos que não forem listados para a atuarem ministrando aulas online.
Segundo as informações as ações de teletrabalho têm sobrecarregado os professores envolvidos com aulas gravadas, áudio aulas, reuniões com a escola, disponibilidade 24 horas para “conversar” com seus alunos de diversas turmas, formação continuada e as famosas lives (deve assistir uma por semana na rede municipal de ensino de Maceió).
De acordo com dirigentes do Sindicato dos Professores, o mesmo processo é vivido na rede estadual de Alagoas. “De repente eles recebem um formulário para indicarem se estão enquadrados no grupo de risco, e tendo que anexar atestado médico, foto do professor e exames, num prazo exíguo, diante da pandemia que estamos enfrentando, e muitos professores estão receosos e apreensivos em admitirem estar no grupo de risco com medo de redução salarial e outras penalidades que porventura venham a serem colocadas pelos Gestores , porque não há nenhum esclarecimento de tais informações”. Disse o dirigente.
Ressaltou, inclusive, que em nenhum momento foi disponibilizado aos professores condições mínimas de teletrabalho: acesso à internet (pacote de dados) ; notebook ou tablet, plataformas oficiais das Secretarias de Educação, profissionais da área de Comunicação para representarem as aulas disponibilizadas nos meios de comunicação, como se acesso às ferramentas digitais habilitasse o professor a ser: locutor, apresentador e dar conta de atingir com suas aulas remotas em percentual de mais de 80% .
Isso é um absurdo!
O que a Semed fez pra se fazer tanta exigência aos profissionais para se executar o serviço remoto?
Que eu saiba, nada.
Agora o Sr prefeito e com a secretaria começa com os apertos aos servidores.