A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende combinar políticas de aluguel social com a construção de novas moradias para a baixa renda em uma retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
O setor de construção, inclusive, vê com bons olhos as mudanças, mas alerta para que não repetidos erros do passado, como localização de difícil acesso dos empreendimentos.
O grupo de transição tem mantido diálogo com o setor de construção civil para mapear obras paralisadas e reunir estudos sobre as frentes que podem ser incorporadas no aperfeiçoamento do programa, criado em março de 2009 por Lula.
No governo Jair Bolsonaro (PL), o Minha Casa, Minha Vida sofreu com a redução drástica dos recursos destinados ao programa. Rebatizado de Casa Verde e Amarela, ele ganhou tração apenas por meio de financiamentos subsidiados.
Na proposta de Orçamento de 2023, a política sofreu um corte de 95% em suas verbas. A peça reserva apenas R$ 34,2 milhões para o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), que banca a construção de novas casas.