19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Régis Cavalcante e o bate boca no confuso Cidadania

Partido sucedeu o PPS e passou a trilhar caminhos conservadores com imposições caudilhescas

Régis tem história de luta

O Cidadania, partido que sucedeu o PPS (Partido Popular Socialista), em 2019, passou a percorrer caminhos e pautas conservadoras de forma caudilhesca, logo após a mudança de nome.

Controlado à mão de ferro pelo ex-comunista Roberto Freire, o partido protagonizou no fim de semana uma sessão triste de baixaria, em reunião virtual.

No centro da confusão, o próprio Roberto Freire, o alagoano Régis Cavalcante, que durante muito tempo foi personagem central no grupo de Freire, e Daniel Coelho, todos dirigentes da legenda.

Roberto Freire, um homem além dos seus 80 anos, ficou pé no freio partidário e não aceita que a legenda faça aliança com o governo Lula. Aliança defendida por Régis e lideranças como o ex-senador Cristovam Buarque.

Ex-ministro da Educação do primeiro governo Lula, Cristovam Buarque é uma referência política no Brasil pelos posicionamentos, pela postura e elegância em qualquer debate.

Freire sempre foi estourado em tudo. Seu último mandato político foi de 2015-2019, na Câmara dos Deputados, concluindo 4 mandatos como parlamentar, representando o Estado de Pernambuco.

O alagoano Régis Cavalcante é jornalista, professor da Universidade Federal de Alagoas. Foi vereador de Maceió nos anos 90 e exerceu mandato de deputado federal de 1999-2003.

Régis Cavalcante é um político alagoano com história de luta, passando pelo movimento estudantil, sindical e nos mandatos eletivos que conquistou. Travou inúmeras batalhas em defesa da coletividade e dos que mais precisam.

Mas, tem pavio curto. Costuma reagir no mesmo tom contra quem lhe agride.