Considerado um advogado progressista, o defensor público Igor Roque teve seu nome rejeitado pelo Senado Federal, na noite desta quarta-feira, 25, para o cargo de comando da Defensoria Pública da União (DPU).
A decisão do Senado surpreendeu o governo e o meio político por ter sido a primeira vez que o plenário nega a indicação de um nome recomendado pelo presidente da República.
Ele precisaria de, pelo menos, 41 manifestações favoráveis para assumir. Mas teve 38 votos contra, 35 a favor e uma abstenção.
Em julho, o advogado chegou a ser sabatinado e aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sob relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE).
Segundo as informações, a rejeição de Igor Roque foi trabalhada nos bastidores do Senado Federal por um colega. Um ex-defensor público-geral teria conversado com senadores na intenção de difamar o escolhido por Lula, vendendo uma imagem de “maconheiro” e “abortista” do defensor público geral escolhido por Lula, em lista tríplice.