7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

SePlag: Economia alagoana cresceu 2,94%

Estado divulga estimativa trimestral do PIB alagoano de 2017, que registrou crescimento quase três vezes maior que o nacional

Após realizar e analisar levantamentos econômicos sobre Alagoas, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) apresentou para a imprensa, nesta quarta-feira (13), os dados que compõem a estimativa trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) alagoano para o ano de 2017.

Em conformidade com o panorama atual da economia brasileira, que apresentou um leve crescimento de 1% na estimativa do PIB para o período, a estimativa de Alagoas registrou aumento de 2,94%. O índice acompanha o crescimento real da economia do Estado, por meio da evolução física de seus principais setores de atividade: agropecuária, indústria e serviços.

Segundo os dados, o Valor Adicionado (V.A.) para a agropecuária alagoana, que compreende o valor gerado com a atividade produtiva tendo subtraído o consumo intermediário, foi registrado uma alta de 19,91%. Para o País, o VA segundo o IBGE foi de 13,0%.

“De modo geral, houve uma alta em algumas culturas deste setor em  2017. A laranja, por exemplo, registrou alta de 20,53%. Outras que se destacaram foram: o milho, com 454,43%, o fumo, com 239,10%, o abacaxi, com 119,04% e o feijão, com 118,98%. Tal panorama é explicado, sobretudo, pelas altas registradas nos cultivos desses itens”, explica o secretário titular da Seplag, Fabrício Marques Santos.

Ainda conforme a estimativa, o V.A do setor de Serviços, no período analisado, apresentou uma alta relativa de 1,83%. Isso se deu, principalmente, devido ao desempenho no subsetor de comércio, cujo resultado em 2017 foi de 7,06%.

“Alagoas se destacou bastante quando analisado o panorama econômico de Serviços. O comércio alagoano, por exemplo, foi destaque em 2017 e chegou a ter o segundo melhor desempenho do país”, ressalta Fabrício Marques Santos.

Indústria

Em contrapartida, o estudo apontou que no setor da Indústria houve uma redução em seu desempenho. Por conta de baixas nos subsetores como Construção Civil, Indústria Extrativista e Indústria de Transformação, o V.A deste setor registrou queda de 3,89%. A baixa também foi percebida em outros estados, a exemplo da Bahia, Pernambuco e Ceará.