Os servidores do de Maceió decidiram paralisar as atividades durante 48 horas, nos dias 28 e 29 de maio, após se reunirem em assembleia no Clube Fênix, nesta manhã. E já marcaram um novo encontro, no dia 5 de junho, e indicam que podem entrar em greve por tempo indeterminado.
A greve pode depender da negociação da categoria com a prefeitura, segndo Sidney Lopes, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maceió, da negociação da categoria com a prefeitura. Nenhuma proposta de reajuste foi apresentada.
“O prefeito Rui Palmeira alega que está acima do limite da LRF, mas nós sabemos que Maceió ainda está bem abaixo, o que permitiria o reajuste que reivindicamos. Afinal, estamos com os salários defasados desde 2015”, argumentou ele, lembrando que mensalmente gasta-se mais de oito milhões de reais com terceirizados.
Greve em 2017
Em novembro de 2017, o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) declarou ilegal a greve promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Maceió (Sindspref) em junho deste ano. A decisão, proferida nessa terça-feira (21), teve como relator o desembargador Domingos de Araújo Lima Neto.
Os servidores de Maceió deflagraram greve no dia 22 de junho deste ano. A categoria pleiteava reajuste salarial de 16,09%. No mesmo dia, a Justiça concedeu liminar favorável ao Município e determinou o retorno da categoria ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil.