Os bolsonaristas que não querem aceitar a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) nas eleições presidenciais seguem em protesto com interrupção na Fernandes Lima, em Maceió. Eles estão concentrados em frente ao Quartel do Exército, do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada.
E por causa disso, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió (SMTT) divulgou nota, na noite de ontem (31), informando sobre o bloqueio, orientando que motoristas que precisam trafegar pelo local procurem rotas alternativas.
“A SMTT informa que a Avenida Fernandes Lima (em frente ao Quartel do Exército sentido Tabuleiro) se encontra interditada devido manifestação de populares. Procure rotas alternativas na região”.
Integrante do grupo, Jerson Silva, em entrevista ao Cada Minuto, disse que o grupo não reconhece a legitimidade da apuração e exige maiores explicações sobre os “pequenos indícios de fraude” do final da votação:
“Nós estamos aqui para acatar o resultado que for legítimo. Mas por enquanto, há muita dúvida sobre a lisura do pleito”, disse ele, afirmando que não vão permitir que um prazo de 72 horas após o resultado das eleições seja extrapolado, “tempo máximo para poder reivindicar os resultados”.
O presidente Jair Bolsonaro segue sem dar entrevistas e não se manifestou ainda sobre sua derrota, nem mesmo em suas redes sociais. Isso apesar de praticamente todos os seus aliados políticos, inclusive pastores como Marco Feliciano e Silas Malafaia, já tem se resignado.
A manifestação provocou um grande congestionamento na região e o trafego de veículo segue lento. O grupo marcou também para, às 8h, fazer uma nova manifestação no mesmo local, mas na manhã desta terça já há relatos de interdição nas primeiras horas do dia.
Uma das faixas usadas está escrita “buzinem se está com Bolsonaro”. Talvez assim encontrem o presidente.
