23 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

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Estupro culposo: a canalhice explícita e impune é uma afronta a sociedade

Estupro culposo: a canalhice explícita e impune é uma afronta a sociedade

Blog, Brasil, Marcelo Firmino
Dizem os apaixonados do meio que no "jardim jurídico" o Direito é belo. Diz-se rotineiramente que o  princípio da legalidade constitui um dos pilares do Estado de Direito. Mas, omitem-se os conceitos quando esses princípios são verdadeiramente "estuprados" de forma consciente, empafiosa, insolente. O que dizer do direito quando um causídico humilha, massacra vergonhosamente a imagem e vilipendia a dignidade da vítima, como um autêntico pistoleiro de alma? O caso do julgamento do estupro da jovem Mariana Ferrer, só agora divulgado, nos remete à canalhice explícita e impune, em nome do Direito. Claro, há profissionais e profissionais em qualquer que seja a profissão. Mas, em se tratando do meio jurídico há tempos que  alguma coisa está fora de ordem. E certamente não é cul
Na planície da mediocridade, matar o marido e dinheiro nas nádegas é do bem

Na planície da mediocridade, matar o marido e dinheiro nas nádegas é do bem

Blog, Marcelo Firmino
Até bem pouco tempo, as comissões de ética da Câmara e do Senado Federal existiam e, bem ou mal, atuavam. Desde um palavrão dito por um parlamentar contra um colega até a prática de crimes de menor ou maior grau passavam por elas. Às vezes não dava em nada por que o espírito de corpo sempre esteve presente nas sessões de julgamentos. Agora, no entanto, parece que o Brasil vive uma nova onda, onde os parlamentares surfam intocáveis, sem arrebentação. Deputada mata o marido, deputado xinga a mãe do colega, outro usa as redes sociais para chamar a ex-amiga parlamentar de vagabunda, até ameaças de estupro em plenário se transformaram em enredos da nova política nacional. E não para o roteiro interminável de acintes, achincalhes, crimes e aberrações de toda ordem que expõem o pa
Novo normal da sociedade espanca mulheres e confunde liberdade com brutalidade

Novo normal da sociedade espanca mulheres e confunde liberdade com brutalidade

Blog, Marcelo Firmino
De repente o "novo normal'  na sociedade brasileira expôs as personalidade de figuras desnorteadas fazendo da perversidade a arma da sustentação do ser. É como se pessoas estivessem se abrindo - e não por encanto -  talvez, pela raiva, ódio ou qualquer outro sentimento insano e deixando às claras o que de há muito estava oculto no seu interior. E assim aparecem as figuras para espancar mulheres, como fez recentemente o "valentão" de Ilhéus, na Bahia, explicitando toda a sua covardia em uma violência criminosa, própria de um psicopata. Há quem diga que isso é um caso isolado, mas não é. Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) dizem que 1 em cada 3 mulheres sofrem de violência física e/ou sexual, praticadas pelos homens. E aí quando denunciados ou flagrados partem para