Durante evento do PL que marcou a filiação de Fernando Holiday no partido, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por voltar a cobrar imposto por jet skis e veleiros em sua reforma tributária.
Em seu discurso, Jair se vangloriou de ter zerado o imposto destes meios. Como todos devem lembrar, enquanto brasileiros morriam durante pandemia ou enchentes, o então presidente gozava da vida durante suas várias folgas, muitas vezes em cima de um jet ski.
“A Reforma Tributária, eu vinha fazendo com o Paulo Guedes. Reduzimos em um terço o IPI de 4 mil produtos, zeramos o imposto de importação de muita coisa, como games, jet ski, veleiros”.
Além de chamar o atual presidente, Luís Inácio Lula da Silva, de “analfabeto” e de “jumento”, Bolsonaro acusou Haddad de nunca ter trabalhado na vida.
Vale constar que Bolsonaro por mais de 34 anos foi deputado antes de ser presidente. Assim como três de seus filhos, “trabalharam” apenas como políticos. Haddad, por outro lado, além da carreira política, é professor, bacharel em Direito, mestre em Economia e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
Medo de ser preso
Ainda no evento, em que deu um “abraço hétero” ao “negro meio viado”, referindo-se ao Holiday, Bolsonaro mostrou certo incômodo com o avanço das investigações do caso Marielle.
Sem citar a vereadora executada por milicianos, sendo que um dos envolvidos era seu vizinho e “pai da namorada” do filho 04, Jair Renan, Bolsonaro resolveu dizer que “qualquer um pode ser preso hoje em dia, por nada”.
Resolveu discursar a favor dos que ele considera “presos políticos” pelos atos antidemocráticos em Brasília.