O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) usou pela primeira vez os “superpoderes” conquistados na quinta-feira (20) por volta das 8h40 deste sábado (22) e ordenou que o Twitter apagasse, em até duas horas, duas postagens feitas pelo deputado André Janones (Avante-MG) contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Segundo o Twitter, a ordem foi atendida, e a remoção, realizada. Quem está fora do Brasil, no entanto, ainda consegue acessar o material.
No primeiro post derrubado por ordem judicial expressa, datado de 23 de agosto, Janones chama Bolsonaro de “assassino” e diz que ele “ajudou a matar 400 mil pessoas e ainda debochou das vítimas”. No segundo, de 16 de outubro, afirma que “Bolsonaro é miliciano”.
Tebet
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também suspendeu, por irregularidade, a veiculação de um vídeo de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que a ex-presidenciável e senadora Simone Tebet (MDB-MS) aparece sozinha.
Cinco dias após o primeiro turno, Tebet declarou apoio ao ex-presidente.
O ministro apontou que a propaganda de Lula em que Tebet fala descumpriu as regras prevista na lei eleitoral que determinam que apoiadores dos candidatos apareçam até 25% do tempo das inserções e nos programas de propaganda eleitoral gratuita exibidos no rádio e na televisão.
Sanseverino já barrou propaganda da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pela mesma irregularidade.