19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

TSE descarta Forças Armadas da fiscalização das eleições no País

Presidente da Corte diz que instituição militar não se mostrou “necessária, eficiente e razoável”

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, descarta as Forças Armadas.

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), as Forças Armadas foi removida da lista de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral. no País.

A decisão foi tomada nesta terça-feira, 26, após as revelações de que o governo passado utilizou representantes das Forças Armadas para interferir no processo eleitoral e mudar o resultado das eleições presidenciais.

As entidades que participam do processo têm a autorização para acessar os sistemas eleitorais desenvolvidos pelo tribunal, incluindo o código-fonte, com o propósito de fiscalizar e auditar o sistema.

A lista anterior de entidades fiscalizadoras englobava partidos políticos, federações, coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, Congresso Nacional, Controladoria-Geral da União, Polícia Federal, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, entidades de classe e organizações sem fins lucrativos que atuam na fiscalização e transparência da gestão pública.

Nessa revisão, tanto as Forças Armadas quanto o STF foram excluídos dessa lista. A justificativa é de que o Supremo já possui a competência de analisar recursos de ações no Tribunal Superior Eleitoral, tornando a sua inclusão como entidade fiscalizadora redundante.

No que diz respeito às Forças Armadas, o ministro explicou que sua participação não se mostrou necessária, eficiente e razoável. No entanto, as Forças Armadas continuarão prestando apoio logístico durante as a cada eleição realizada no País